Será que as criptomoedas vão dominar o mundo? Essa é a pergunta de um milhão de Bitcoins
que não quer calar. Se você está se perguntando isso, provavelmente
você já foi exposto a essas palavras: Bitcoins, altcoins, criptomoedas, moedas digitais. E o que isso significa de verdade? Bom, eu queria te trazer neste vídeo então
uma explicação sobre esse mercado e mostrar que ele, sim, tem muito potencial para os
próximos anos. A gente enxerga um futuro brilhante pras criptomoedas. Toda essa história começou lá em 2008,
2009, com a criação do Bitcoin, uma moeda que não existe de forma física. Não existe cédulas de Bitcoin, moedinhas
de Bitcoin, existe só de forma digital. Você transaciona usando computador, usando
seu celular e era uma solução proposta por um cara chamado Satoshi Nakamoto pra facilitar
com que as pessoas mandem dinheiro e valores de umas para as outras. Com isso se criou uma moeda que não depende
de governos e também que não existem barreiras. Eu posso transacionar Bitcoins daqui do Brasil
para qualquer outro lugar do mundo em questão de horas ou minutos, até. A partir desse momento, começaram a surgir
várias outras criptomoedas. O que em 2009 era só uma com Bitcoin, hoje
já são mais de mil no mercado. E aí fica aquela dúvida, né: será que
todas valem a pena? O que realmente significa existirem tantas
moedas assim? Será que esse mercado vai pra frente ou é
uma grande bolha? Vamos parar um pouco e analisar. O Bitcoin surgiu com uma proposta de resolver
um problema muito grave dentro do nosso sistema financeiro. Hoje, a gente usa moedas de papel como real,
dólar, euro e por aí vai. Estas moedas são chamados como a gente diz
de moedas fiduciárias. Palavra esquisita, mas fiduciária vem de
fé. Na verdade, é uma fé que você tem no governo,
no Banco Central, aquele cara, aquela entidade que imprime a moeda pra você. Isso quer dizer que você, cidadão, essa…
você tá vivendo em uma sociedade, você tem tua graninha pra trocar e de onde que
vem esse dinheiro? Esse dinheiro é impresso, na Casa da Moeda
aqui no Brasil, e você tem uma fé de que o governo, ele sabe tomar as melhores decisões,
ele sabe controlar a política monetária, ele sabe dizer basicamente para onde vai tudo
isso e como que eu devo imprimir suas moedas. Mas isso é uma coisa que muitas pessoas não
se lembram, que há algumas décadas atrás, as moedas fiduciárias, elas eram lastreadas
em ouro. Então você imprimia, você criava uma quantidade
de dinheiro baseado em quanto você tinha de ouro disponível na reserva daquele país. Então, no ano de 1944, alguns delegados de
diversas nações do mundo se reuniram em Mount Washington Hotel, em Bretton Woods para
decidir que as moedas nacionais, elas seriam emitidas com base num lastro em ouro, naquelas
reservas de ouro que aquele país tinha. Esse acordo durou por 27 anos, até que em
1971, o acordo foi quebrado pelos Estados Unidos e eles passaram a emitir dólares sem
lastro em ouro. Então basicamente você não tinha um ativo
físico garantindo a emissão no ativo de papel, que era o dinheiro que a gente usava. Com isso, a gente começou a ter de fato então,
essas moedas fiduciárias, a gente tinha que ter fé, tinha que ter uma crença no governo
de que o Banco Central, basicamente ele ia criar dinheiro da forma que fosse o mais adequado
para a nação. Só que a gente começou a gerar alguns problemas,
isso a gente vê ao longo dos últimos anos, claramente com as crises, enfim, com tudo
que a gente tem de problemas no sistema financeiro de que isso gerou, na verdade, o movimento
de outros países também adotando a mesma política, e a gente vê ao invés de uma
criação de valor através da impressão de dinheiro, uma destruição. A inflação está aí para provar isso. E o sistema financeiro, como um todo, ele
evoluiu pra uma coisa um pouco caótica. E a gente tem as crises recentes para
provarem que isso sai de controle em alguns momentos. Bom, onde que eu quero chegar? Quando se criou o Bitcoin, não sei se você
já parou para pensar, que ele foi criado logo após a crise de 2008. E realmente, a proposta de se criar uma moeda
naquele formato digital veio tanto da parte de você melhorar como o dinheiro é transacionado,
então quebrar barreiras, mas também evitar que os governos tivessem o controle sobre
o dinheiro. O Bitcoin, ele surgiu como moeda descentralizada,
ela não tá na mão de uma instituição só. E com isso ela puxou todo esse mercado de
criptomoedas que a gente vê por aí. Então, isso significa que o Bitcoin, o Ethereum,
o Litecoin, ou as outras moedas que existem, elas não existem aí só por causa de um
hype não é só porque as pessoas estão olhando e, nossa, é um oba-oba do dinheiro,
eu vou ganhar com isso daqui. Muita gente ainda está nesse estágio, mas
se você for parar pra pensar de verdade, se for parar para estudar e olhar como que
essas moedas surgiram, você vai ver que existe um mundo muito mais vasto, né, de você realmente
resolver problemas reais, do mundo real, com pessoas reais, apesar de tudo isso ser virtual. Então, eu realmente acredito que passado
esse momento que a gente tinha nos últimos anos, só o público mais técnico lidando
com essas moedas, a gente tem um caminho muito grande para percorrer e tem entrada de dinheiro
de vários lados. Então voltando ao exemplo do Bitcoin, ele
teve uma valorização incrivelmente expressiva ao longo dos últimos anos e as pessoas perguntam
se isso pode continuar. Isso pra mim é só pontinha do iceberg. A gente tem muito dinheiro, a gente tem uma
indústria trilionária de fundos, a gente tem investidores institucionais entrando nesse
mercado, a gente pode ter um volume de capital muito grande para entrar aí. Quando que isso vai acontecer? Bom, se eu pudesse prever o futuro, eu trabalharia
junto com a Mãe Dináh, mas a gente consegue enxergar que existe muito potencial desse
dinheiro começar a entrar. Por quê? Qual que é o grande lance aqui? Como eu disse, nos últimos anos, isso era
simplesmente uma moeda da deep web, de coisas ilegais e que poucas pessoas e só os nerdões
conheciam, e hoje a gente conseguiu limpar essa parte do hype, essa parte das especulações
sobre aonde que isso é usado. A gente tem, sim, bancos começando a olhar
pra isso, a gente tem instituições começando a olhar, e tem muito mais lojas, estabelecimentos
começando a aceitar essas moedas. E aí uma vez que o Bitcoin, ele entra para
esse mercado, ele consegue puxar essa visibilidade do mercado, ele traz junto consigo também
as outras criptomoedas. Aqui você consegue ver mais ou menos quais
são as cinco moedas de maior valor de mercado. Hoje a gente está falando de um mercado de
250 bilhões de dólares, que há pouco tempo tinha menos do que 50 bilhões. Isso há menos de um ano atrás. A gente viu então uma enxurrada de dinheiro
entrando, mas como eu disse, isso pra mim é só a pontinha do iceberg. Se você comparar, por exemplo, o valor de
mercado das criptomoedas com o valor de mercado das maiores empresas de tecnologia americanas,
você vai ver que isso é merreca. Se você somar as empresas FANG, né, Facebook,
Amazon, Apple, Microsoft e Google, você vai ver que esse é um mercado de vários e vários
trilhões nas cinco maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Então, quando a gente começa a pensar, pô,
isso aqui é uma bolha, é um oba-oba? Eu acho que é muito pouco dinheiro para se
dizer que, nossa, isso, a gente vai criar um problema gigantesco na economia com isso. Eu acredito muito mais que isso é um processo
de inovação, porque a gente está olhando para algo completamente desruptivo que vai
trazer muitos benefícios para a economia global. E aí a gente começa a enxergar uma necessidade
dos países de ter uma moeda de fato, que não seja, ela não seja influenciada só
por um agente, uma moeda que facilite as transações. Hoje a gente paga taxas e mais taxas de transferência
se quiser mandar dinheiro do Brasil para os Estados Unidos, por exemplo, e a hora que
eu olho pro mercado de criptomoedas, voilà, né, eu resolvo vários desses problemas. Eu consigo transacionar dinheiro de uma forma
muito simples, eu consigo garantir a segurança das transações, eu consigo evitar fraudes. Apesar de alguns amigos aí do mercado, como
o Jamie Dimon, da JP Morgan, dizer que isso é uma grande fraude. Bom, vamos lembrar que na crise de 2008, quando
todo mundo estava quebrando, os banqueiros não reduziram os seus bônus, onde que está
a grande fraude disso tudo? A partir daí, então, eu vejo que para os
próximos anos, a gente passou uma curva de aceitação dessas moedas no mercado e que
a partir de agora, e com a entrada de elementos institucionais, como por exemplo a entrada
da ACME, a Bolsa de Valores de Chicago, criando futuro de Bitcoin, a gente tem uma pavimentação
para criar um mercado mais regulado, um mercado mais estabelecido e também para resolver
um dos grandes problemas que ainda existem nas criptomoedas que é a volatilidade. A grande parte da insegurança que surge das
pessoas em comprar Bitcoin, em comprar Ethereum, e comprar Litecoin é, pô, esse dinheiro
varia demais. E como que eu poderia usar isso como reserva
de valor? Realmente isso ainda é muito difícil. Mas a partir do momento que eu crie instrumentos
no mercado financeiro para garantir que isso possa ser menos volátil, que isso possa ser
um pouco mais controlado, é mais fácil usar isso como moeda de fato. Então a gente consegue enxergar elementos
que estão sendo trazidos pelo mercado “profissional”, vamos dizer assim, que podem dar uma chancela
pras criptomoedas realmente dominarem o mundo. Se isso vai ser aqui cinco, dez anos, se só
a moeda digital vai ser usada, realmente não sei, mas que existe uma
grande possibilidade, uma grande chance de isso ser algo extremamente relevante no mercado,
isso sim é muito verdade. Então não me surpreenderia se daqui cinco,
dez anos, você tivesse com a sua carteira vazia de notas e usasse só seu celular pra
pagar o pãozinho na padaria com Bitcoins.